Tenho Poucos Bens, Preciso Fazer Planejamento Sucessório?
- Ingryd Moraes
- 14 de jul.
- 2 min de leitura

Muita gente acredita que planejamento sucessório é só para quem tem muito dinheiro ou grandes patrimônios, mas isso não é verdade. Se você tem uma casa, um carro, uma conta bancária, uma pequena empresa ou comércio, já tem patrimônio. E ele precisa ser cuidado — por você e por quem você ama.
Afinal, o que é planejamento sucessório?
Planejamento sucessório é o conjunto de medidas legais que você pode tomar em vida para organizar como seu patrimônio será transmitido após sua morte. Isso inclui ações como:
Fazer um testamento;
Organizar a documentação dos bens;
Regularizar imóveis que ainda estão só em contrato de gaveta;
Definir herdeiros e doações em vida;
Criar cláusulas de proteção (como inalienabilidade e impenhorabilidade);
E até prever quem cuidará da empresa ou do comércio.
Por que eu deveria pensar nisso se não sou “rica”?
Porque quem não organiza, deixa problemas. E muitas vezes, quem mais sofre são justamente os filhos e familiares que dependiam daquele bem — como uma casa, uma loja, uma barraca de praia ou uma pequena pousada.
Veja alguns exemplos comuns:
Um imóvel sem inventário não pode ser vendido, alugado ou financiado.
Se não houver testamento ou planejamento, a divisão da herança pode gerar briga entre irmãos, cunhados e até entre sogros e noras.
Muitas vezes, a burocracia impede a família de ter acesso a uma conta bancária ou um veículo que era do falecido.
Um pequeno comércio pode parar de funcionar e deixar a família sem renda, porque o inventário está travado ou porque os herdeiros não conseguem entrar em acordo.
O planejamento é para proteger a família — e não só o dinheiro
Mais do que economizar impostos ou evitar o inventário, o planejamento sucessório serve para deixar tudo organizado para quem você ama, evitar desgastes, e até preservar laços familiares.
Se você é mãe, avó, tia, ou cuida de alguém, sabe o quanto o dia a dia já é corrido e difícil. Imagine deixar um problema nas mãos dos filhos ou sobrinhos no momento mais delicado, que é o luto?
Com um bom planejamento, você pode:
Escolher quem vai cuidar do que;
Garantir que um ente querido (como uma sobrinha que é como filha) seja lembrado na herança;
Evitar que a família precise entrar na Justiça;
E ainda garantir a continuidade do comércio ou do sustento da casa.
E quanto custa planejar?
Muitas estratégias de planejamento sucessório são acessíveis e podem ser feitas em cartório, como testamentos, escrituras públicas de doação ou declarações. Algumas exigem mais estrutura, mas não significam custo alto: significam prevenção de um prejuízo muito maior.
Além disso, planejar pode ajudar a reduzir os custos do inventário, que normalmente envolvem impostos, taxas e honorários.
Conclusão
Se você tem uma casa, um comércio, uma conta bancária, ou qualquer bem — por menor que pareça — o planejamento sucessório é para você. Ele é uma forma de amor, responsabilidade e cuidado com quem vai continuar.
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