Quais os Custos de um Inventário? Dá para Reduzir os Gastos?
- Ingryd Moraes
- 21 de abr.
- 3 min de leitura

Quando uma pessoa falece, seus bens não são automaticamente transferidos para os herdeiros. É necessário realizar um inventário, um procedimento que pode ser judicial ou extrajudicial (feito no cartório). No entanto, muitas famílias se deparam com um grande obstáculo: os altos custos do inventário.
Neste artigo, vamos explicar quais são os principais gastos envolvidos nesse processo e como é possível reduzir despesas para garantir uma sucessão mais tranquila e acessível.
Quais são os Custos de um Inventário?
O inventário pode envolver diferentes tipos de despesas, dependendo do patrimônio deixado pelo falecido, do tipo de inventário escolhido (judicial ou extrajudicial) e até mesmo da existência de disputas entre herdeiros. Veja os principais custos:
📌 1. ITCMD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação)
O ITCMD é um imposto estadual obrigatório para a transferência de bens por herança. A alíquota varia conforme o estado, podendo chegar a 8% do valor dos bens herdados.
💡 Dá para reduzir? Sim! Algumas estratégias de planejamento sucessório podem ajudar a minimizar ou até eliminar essa tributação, como a doação em vida com usufruto.
📌 2. Honorários Advocatícios
A contratação de um advogado é obrigatória para o inventário judicial e essencial no extrajudicial. O custo pode variar conforme a complexidade do caso, sendo calculado com base na tabela da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).
💡 Dá para reduzir? Sim! Buscando um advogado especializado em sucessões, o processo pode ser conduzido de forma mais eficiente, evitando gastos desnecessários com litígios prolongados.
📌 3. Custas Judiciais (Para Inventários na Justiça)
Se o inventário for judicial, haverá custas processuais cobradas pelo tribunal. Esses valores variam conforme o estado e podem ser bastante elevados.
💡 Dá para reduzir? Sim! Se os herdeiros estiverem de acordo e não houver menores ou incapazes, é possível optar pelo inventário extrajudicial, que tende a ser mais rápido e econômico.
📌 4. Taxas Cartorárias (Para Inventários em Cartório)
No inventário extrajudicial, há taxas para lavratura da escritura pública e registro dos bens nos cartórios de imóveis.
💡 Dá para reduzir? Sim! Algumas pessoas conseguem isenção ou desconto nessas taxas em caso de baixa renda. Além disso, o planejamento sucessório pode minimizar a necessidade desse procedimento.
📌 5. Avaliação de Bens
Bens imóveis precisam ser avaliados para o cálculo do ITCMD. A avaliação pode ser feita por peritos judiciais ou empresas especializadas.
💡 Dá para reduzir? Sim! Em alguns casos, é possível contestar avaliações muito altas ou buscar alternativas para reduzir a base de cálculo do imposto.
Dicas Para Reduzir os Custos do Inventário
Agora que você conhece os principais custos, veja algumas formas de evitar gastos excessivos:
✅ Planejamento Sucessório em Vida – Criar uma holding familiar, fazer doações com usufruto ou elaborar um testamento pode reduzir tributos e custos futuros.
✅ Opte pelo Inventário Extrajudicial – Sempre que possível, resolver o inventário no cartório é mais rápido e barato.
✅ Acordo Entre os Herdeiros – Evitar disputas judiciais reduz drasticamente os custos com advogados, peritos e processos demorados.
✅ Busque um Advogado Especializado – Um profissional qualificado pode indicar as melhores estratégias para minimizar impostos e honorários desnecessários.
Conclusão
O inventário pode ser um processo caro, mas há formas de reduzir os custos e tornar a sucessão mais eficiente. O segredo está no planejamento prévio e na escolha do melhor caminho para cada caso.
Se você quer proteger seu patrimônio e evitar gastos excessivos com inventário, entre em contato e saiba como um planejamento sucessório pode ajudar!






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