Inventário negativo: o que fazer quando o falecido não deixou bens?
- Ingryd Moraes
- 28 de abr.
- 2 min de leitura

Quando um ente querido falece, uma das primeiras dúvidas que surgem é: "Precisamos fazer inventário?"
Muitas pessoas acreditam que o inventário só é necessário quando há bens a serem partilhados, mas, na prática, a ausência de patrimônio também pode exigir um procedimento específico: o inventário negativo.
Se você perdeu alguém e essa pessoa não possuía bens, continue lendo para entender quando o inventário negativo é necessário e como fazer esse processo da forma mais simples possível.
❓ O Que é um Inventário Negativo?
O inventário negativo é um procedimento para declarar oficialmente que o falecido não deixou bens.
Mas por que alguém faria isso? Os principais motivos são:
✔ Evitar cobranças indevidas de dívidas – Se o falecido deixou dívidas, os credores podem cobrar os herdeiros. O inventário negativo serve para comprovar que não há bens a serem usados para pagar esses valores.
✔ Liberar direitos para o cônjuge ou dependentes – Alguns benefícios previdenciários e direitos (como pensão por morte) podem exigir a comprovação da inexistência de bens.
✔ Regularizar pendências jurídicas – Se o falecido era parte em processos judiciais ou tinha obrigações pendentes, o inventário negativo pode ser necessário para encerrar questões legais.
⚖️ Quando e Como Fazer o Inventário Negativo?
O inventário negativo pode ser feito judicialmente (através de um processo na Justiça) ou extrajudicialmente (em cartório, nos estados que aceitam esse procedimento).
O procedimento geralmente envolve:
✅ Apresentação da certidão de óbito do falecido
✅ Declaração formal de que não há bens a serem inventariados
✅ Comprovação da inexistência de patrimônio, se necessário
O ideal é contar com um advogado especializado para verificar se o inventário negativo é realmente necessário no seu caso.
🎯 Conclusão
Mesmo que o falecido não tenha deixado bens, o inventário negativo pode ser um passo importante para evitar problemas futuros, principalmente relacionados a dívidas e direitos previdenciários.
Se você tem dúvidas sobre a necessidade desse procedimento, procure orientação profissional e evite complicações no futuro.
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